Casa de memórias

Passado o  Carnaval, fui para Buenos Aires trabalhar um pouquinho e  passear. Viajar é Bem Viver e vale a pena quando a cabeça e o coração estão abertos para as novidades que a gente encontra pela frente. Assim foi comigo. Fiz um passeio inédito, para mim, na capital portenha: visitei a Feira de Antiguidades de San Telmo.

Temperatura amena, ruas de pedra, música no ar e muita coisa linda ao redor. Os olhos ficaram felizes de encontrarem tanta coisa bonita e a alma…ah, a alma…viajou no tempo daquelas peças antigas, que contam tantas estórias e marcam momentos tão preciosos.

De repente, uma dúvida. Como se sentem as pessoas que vendem um pedaço de sua própria vida? Como se desfazer de objetos queridos, que lembram festas, comemorações, dias importantes, descobertas?

Resolvi então dividir as imagens com vocês e propor uma viagem na linha do tempo familiar e resgatar do fundo do baú peças de ontem para dar mais sentido ao hoje. Pode apostar. Isso faz um bem danado!

Os cristais da família podem ganhar tantas utilidades…receber os amigos, abrigar uma flor…

Por onde será que esses colares passaram? Que tal deixá-los bem amostra? Pendurados em ganchinhos charmosos no quarto, ou mesmo no espelho, deixam o ambiente mais feminino e com toque retrô

Sorte daqueles que imaginaram que um dia essas garrafas teriam valor! Hoje as preciosidades ficam uma graça expostas na cozinha, no bar ou na estante da sala!

Seu irmão ou você mesma gostava de colecionar gibis? Se tiver sobrado algum, ele poderia virar quadro. Bata emoldurar seu exemplar preferido e levá-lo para o escritório, para a sala de televisão…

Tá na moda revitalizar aqueles armários antigos de farmácia e aproveitá-lo como cristaleira. Acho que esse recheio seria no mínimo, a atração da casa!

Espalhar pela parede vários quadrinhos com coleções divididas por tema é muito bacana e sempre vai gerar comentários das visitas!

E a melhor dica de Bem Viver: ser você mesmo. Nem que para isso, você tenha que dançar no meio da rua, com o seu amor!

****Fotos: Luciano Campanhã, com quem eu dançaria no meio da rua…em qualquer idade…