Firme e forte!
A gente é firme e forte na nossa carreira, com a família, os amigos… mas e com a saúde?
Três sociedades médicas resolveram impulsionar os brasileiros a se preocupar com um mal silencioso, tão perigoso quanto a hipertensão e que já atinge 10 milhões de pessoas no Brasil: a osteoporose. Para alertar a população sobre os mitos e verdades desse problema, começou no país a campanha “Firme e Forte Osteoporose”, que deve trazer várias ações de ativação até dezembro.
Descoberta em 1947, acreditava-se que a osteoporose significava a perda da quantidade de osso, porém em 1991, com os avanços nos estudos sobre o assunto, foi constatada que o que realmente ocorre é uma redução na qualidade do osso.
Com medidas simples, como incluir cálcio e vitamina D na dieta alimentar, praticar exercícios físicos e tomar sol moderadamente ( para a fixação da vitamina), é possível evitar a doença, que acomete mais mulheres do que homens.
O ideal é prevenir desde a infância e intensificar a atenção em torno dos 25 anos, quando a produção de massa óssea atinge o seu pico.
Como a principal fonte de cálcio é o leite e seus derivados, a recomendação de ingestão é de 1000 mg por dia, em média, para uma absorção de 30% do mineral. Vale lembrar que a gordura retirada do leite desnatado não interfere no nível de cálcio, que é exatamente igual ao leite integral.
Infelizmente a mudança nos hábitos alimentares, que diz respeito a se fazer as refeições fora de casa, é a principal influência para o baixo consumo de cálcio. Para não descuidar da saúde, veja quais são os alimentos que você precisa consumir para prevenir a osteoporose:
– Leite, iogurte, queijo;
-suco de laranja (contém tanto cálcio quanto o leite);
– brócolis cru;
-grãos, como o feijão;
– soja, “leite de soja”, tofu e derivados;
-nozes, avelã, castanha de caju, amêndoa;
-figo e ameixa;
-alface, espinafre e repolho;
– salmão e sardinha.
Do lado oposto, os fatores de risco são: menopausa, idade avançada, histórico familiar, constituição física magra, baixa ingestão de cálcio, falta de exposição solar, sedentarismo, fumo e consumo excessivo de álcool, sal e café.
