Distúrbios do sono e doenças cardíacas
Você já se perguntou como o sono é capaz de afetar a saúde do coração? Infelizmente, as noites mal dormidas não afloram somente o cansaço e a irritabilidade ao longo do dia. O ato de dormir poucas horas por noite ou não dormir bem causa diversos danos à saúde, e o maior deles é o risco de doenças cardiovasculares.
A insônia e os problemas cardíacos
De acordo com uma revisão de pesquisas publicada no periódico científico Circulation, a variação genética que torna uma pessoa suscetível à insônia também pode elevar o risco de problemas cardíacos.
Susanna Larsson, epidemiologista e professora do Instituto Karolinska, na Suécia, defende estudos anteriores que já revelaram a relação entre sono e problemas do coração. Porém, não foi determinado se a insônia era a causa dos males, a consequência ou apenas uma coincidência.
O estudo analisou dados de 1,3 milhão de pessoas de quatro grandes pesquisas e grupos. Os voluntários da pesquisa poderiam ou não ter problemas cardíacos ou sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). Cada pessoa recebeu somente um código genético, assim foi possível investigar a origem da pane na região do peito sem qualquer interferência de fora.
Os resultados da análise, que observou apenas a presença do gene da insônia, constataram que as alterações no DNA ligadas ao distúrbio do sono também estavam associadas a um risco maior de desenvolver alguma doença arterial e insuficiência cardíaca.
A importância do descanso diário
Além dos possíveis problemas cardíacos, a falta de sono prejudica outras áreas da saúde:
- Obesidade – dormir menos que o necessário está relacionado com o ganho de peso. A falta de sono pode afetar uma região cerebral que controla a fome, levando a pessoa a comer com mais frequência e de maneira menos saudável.
- Pressão alta – durante o sono nossa pressão arterial diminui. Ter distúrbios relacionados ao sono faz com que a pressão se mantenha alta constantemente.
- Diabetes tipo 2 – a falta de sono pode prejudicar o desenvolvimento do metabolismo da glicose, influenciando o risco da diabetes.
Dormir em excesso não é a solução para os problemas
Equilíbrio é tudo. A falta de sono impacta diretamente quadros relacionados à outras áreas da saúde, assim como o excesso de sono, que também está relacionado à doenças cardíacas. Uma pesquisa publicada no jornal científico do Colégio Americano de Cardiologia analisou aproximadamente 460 mil pessoas de 40 a 69 anos que vivem no Reino Unido.
Os hábitos de sono e os registros médicos foram checados. A análise revelou que as pessoas que dormiam menos de seis horas diárias tinham 20% de chances de ter o primeiro ataque cardíaco, e que as pessoas que dormiam mais de nove horas por dia corriam um risco 34% maior.
Quantidade ideal de sono
Para os adultos, a recomendação é de sete a oito horas por noite. Mas o tempo pode variar de pessoa para pessoa. Dormir entre seis e nove horas diárias reduz em 18% o risco de sofrer algum ataque cardíaco nas pessoas que já têm predisposição genética para doenças cardíacas.
É fundamental destacar que uma boa e relaxante noite de sono não beneficia apenas a saúde do coração, mas também o sistema imunológico, a saúde mental, o metabolismo, a concentração, o humor e a qualidade de vida de maneira geral.
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