Bem viver
20
maio

O que é e como tratar apneia do sono?

Caracterizada por ruídos e interrupções na respiração durante o descanso, a apneia do sono não se trata de um simples ronco. Entenda

Antes de mais nada, é preciso dizer que a apneia do sono não é simplesmente um ronco comum. Diferentemente do barulho tradicional, na apneia o barulho noturno é entrecortado por engasgos que chegam a diminuir a concentração de oxigênio no sangue.

Por conta disso, algumas consequências mais sérias acabam derivando deste distúrbio. Quando ocorre a redução de oxigênio no sistema nervoso, há a elevação do ritmo dos batimentos cardíacos e a estimulação da contração dos vasos sanguíneos.

Com o tempo, a apneia do sono pode ser considerada um fator de risco para pressão alta e arritmia cardíaca. Além disso, o quadro pode provocar o acúmulo de gordura abdominal e resistência à insulina, condições que contribuem para o surgimento do diabetes tipo 2.

Fatores de risco da apneia do sono

A apneia obstrutiva do sono é a versão mais comum da doença. Quando isso ocorre, o ar para de fluir para as vias aéreas em função de um bloqueio temporário causado pelo relaxamento dos músculos da garganta.

Em crianças, por exemplo, o problema pode estar relacionado ao aumento das adenoides, glândulas localizadas no nariz ou nas amígdalas. Dentre os principais fatores de risco, podemos citar:

– Excesso de peso;

– Maxilar inferior encurtado;

– Tabagismo;

– Álcool em excesso;

– Uso exagerado de sedativos;

– Aumento das amígdalas e adenoides;

– Dormir de barriga para cima;

– Tumores.

Quais são os principais sintomas:

São alguns sinais que podem indicar um possível problema relacionado à apneia do sono. São eles:

– Ronco exacerbado;

– Respiração ofegante;

– Sensação de sufocamento ao dormir;

– Sono agitado;

– Sonolência durante o dia;

– Dificuldade de concentração;

– Dor de cabeça matinal.

Prestar atenção nesses sinais, principalmente se forem recorrentes, é o primeiro passo para buscar o tratamento correto.

Qual o melhor tratamento?

O primeiro passo é identificar a origem do distúrbio, pois a partir desse momento, o especialista determinará as medidas de controle.

Em caso de obesidade, por exemplo, a primeira recomendação é a perda de peso, associada a exercícios fonoaudiológicos para tonificar os músculos da garganta.

Quando a apneia é mais leve, geralmente causada pelo hábito de respirar pela boca, o tratamento costuma ser com dilatadores de narinas. Já para os casos de mandíbula curta, há aparelhos ortodônticos feitos sob medida que facilitam a passagem de ar.

Outra forma muito indicada para resolver o problema é a utilização de um mecanismo chamado CPAP. Trata-se de uma máscara que cobre o nariz e a boca e joga o ar para as vias respiratórias. Contudo, se o problema for causado por uma incorreção anatômica, como arquitetura da face ou nas amígdalas, são indicadas cirurgias.

Percebeu como a apnéia do sono pode causar inúmeros problemas à sua saúde e seu bem-estar? Por isso, não arrisque na hora de dormir. Em caso de algum dos sinais apresentados, busque por uma opinião médica e por tratamentos indicados para o seu tipo de problema.

Page with Comments

  1. Sempre tive apneia do sono. Agora estou com o coração acelerando. O medico fala que é estresse,porque nos exames cardiacos nunca da nada mas eu suspeito de artitimia.

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